Trajetória
Quando observamos o risco de fumaça deixado no céu pelos aviões da esquadrilha da fumaça, estamos observando o caminho percorrido por cada um deles, os quais numa linguagem física definem a Trajetória de cada um, como exibe a figura a seguir:
Com base na informação acima podemos definir trajetória:
Ao conjunto das posições ocupadas sucessivamente por uma partícula em relação a um dado referencial é definido como trajetória.
Obs.: A trajetória de um corpo em movimento também depende do referencial adotado.
Vejamos dois exemplos para ilustrar a definição de trajetória:
01 – O famoso e “temido” Barão Vermelho está em seu avião voando na horizontal, em linha reta e com velocidade constante.
Suponhamos que na extremidade da hélice exista uma marca de tinta a qual o piloto consiga ver enquanto a mesma gira.
Para o piloto, o movimento será circular (trajetória circular), enquanto que, para um observador em repouso na Terra, o movimento será helicoidal (trajetória helicoidal), como exibidas na figura a seguir:
02 – Um helicóptero se movimenta em linha reta na horizontal com velocidade constante e, em certo momento, um tripulante do helicóptero solta um sino que cai em direção à Terra, como mostra a figura a seguir.
Desprezando a resistência do ar, quanto as trajetórias do sino, temos que:
- Para o observador que soltou o sino, a trajetória será uma linha reta (trajetória retilínea).
Ele verá o sino se afastando dele, pois, como não há resistência do ar, o sino continuará se deslocando na horizontal com a mesma velocidade do helicóptero, enquanto se desloca na vertical. Na prática, o observador estará sempre “sobre” o sino.
- Para um observador em repouso no solo, a trajetória será uma parábola (trajetória parabólica).
Ele verá o sino se deslocando na horizontal com a mesma velocidade do helicóptero, porém, o observador também vê o sino se deslocando na vertical.